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Bolsas de Assistência Estudantil terão reajustes a partir de março de 2016

Ação envolve bolsas moradia, alimentação e transporte
Portal PROAE
20/02/2016 - 02:01 - atualizado em 16/08/2016 - 01:06

A assistência estudantil representa uma fração importante das políticas de ensino superior. Seu foco está na tentativa de impedir ou minimizar os processos de retenção e evasão derivados de condições de vulnerabilidades, sobretudo socioeconômicas. Buscando referência no Programa Nacional de Assistência Social (2004), entendemos as vulnerabilidades como múltiplas e inscritas na ordem afetiva, econômica, psicológica, identitária, da violência, da opressão, do abandono, da exclusão, da discriminação, da falta de acesso aos serviços públicos etc. E, além da multiplicidade, elas normalmente operam restringindo o acesso aos direitos, especificamente ao direito à educação. É nesta dimensão particular que atua a assistência estudantil.

Hoje possuímos vários programas, alguns pecuniários outros não, que vão dos atendimentos e orientações pedagógicas, sociais e psicológicos, passando pelas práticas de esporte e lazer, pelo apoio ao movimento estudantil, empréstimo de material didático e finalizando nas políticas de mobilidade, transporte, creche, alimentação, acessibilidade e moradia.

A última alteração dos valores das bolsas ocorreu em 2009 e, desde então, a inflação tem corroído o poder de compra de cada uma delas. Dadas as dificuldades financeiras e a necessidade de rever contratos para reduzir custos, a oportunidade para o reajuste apareceu em 2016.

Antes de uma decisão apressada, foi realizado um planejamento financeiro detalhado acompanhado por estudo de custo de alimentação e moradia nas cidades onde a UFU possui campus universitário.  Tudo isso nos permitiu, a título de ilustração, levar as bolsas moradia pagas aos discentes de nível socioeconômico D (renda per capta de meio a um salário mínimo) e E (renda per capta inferior a um salário mínimo) dos atuais R$ 300, para R$ 400, no mesmo valor das demais bolsas pagas pelos demais programas acadêmicos. Já a bolsa alimentação tipo II (de estudantes de nível D e E), para os campi sem Restaurante Universitário, saiu dos atuais R$ 250, para R$ 300.

Isto posto, a DIRES comunica a nova tabela com os valores de bolsas de assistência estudantil que sofreram alteração:

Reajustes Bolsas de Assistência Estudantil

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